Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Categoria:

Outros papos de balcão:

O legado da xilogravura de J. Borges nas garrafas da Cachaça 51

Dá, sim, para fazer marketing de bebidas de maneira inteligente e, ao mesmo tempo, valorizar a cultura brasileira.

Um exemplo é a ação da Companhia Müller de Bebidas para vender sua Cachaça 51 nas festas juninas nordestina.

A empresa paulista convidou o pernambucano J. Borges, mestre brasileiro da xilogravura, para fazer as embalagens das garrafas e latas de sua marca para a temporada.

O resultado é uma mistura de alegria com a cara do Nordeste, que você pode conferir abaixo nas imagens das xilogravuras que inspiraram os rótulos.

A parceria ocorreu pela primeira vez em 2019 e se repete desde 2022. Os temas desse último triênio foram Forró Sertanejo, Mazurca no Cajueiro e Uma Festa no Sertão.

De tão original e bonito, torço para que encontrem uma maneira de o projeto ser mantido mesmo com a morte do artista, em julho deste ano, aos 88 anos – a empresa chegou a fazer um post em sua conta no Instagram para lembrar seu falecimento (ver imagem abaixo).  

O pernambucano J. Borges utilizava suas xilogravuras para explorar elementos culturais e momentos cotidianos do sertão.

É um daqueles artistas populares nordestinos inexplicavelmente esquecidos no Sul e Sudeste.

Suas obras, no entanto, já foram expostas no Louvre, em Paris, e no Museu de Arte Moderna de Nova York.

Era considerado Patrimônio Vivo de Pernambuco. Em 2002, ilustrou o calendário anual das Nações Unidas, ao lado de outros artistas.

Quer se aprofundar mais em seu riquíssimo trabalho? Mais de 200 xilogravuras de sua autoria podem ser vistas na exposição J. Borges – O Sol do Sertão, que ficará em cartaz até março de 2025 no museu do Pontal, no Rio de Janeiro. Imperdível.

Veja algumas imagens produzidas para a campanha da Cachaça 51.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja mais

Posts relacionados:

Escritores (muito) bons de copos

Escritores (muito) bons de copos

Imagine reunir em uma mesa de bar Ernest Hemingway, Edgar Allan Poe, Truman Capote, Scott Fitzgerald e outros escritores bons de copo. O roteirista Mark

Tesla encontra mais uma forma para ganhar dinheiro: o mezcal

Tesla encontra mais uma forma para ganhar dinheiro: o mezcal

O bilionário Elon Musk não perde negócio. Aproveita a força da Tesla, sua empresa de tecnologia que fabrica carros elétricos, para vender outros produtos para os fãs da marca. Sua loja tem mochilas, luminárias, canecas, saleiros (!?!?!)…

Agora, acaba de relançar uma edição limitada de mezcal, a bebida mexicana meia-irmã da tequila, também produzida a partir do agave.

Virou modinha entre os endinheirados americanos, embora seja um produto menos sofisticado do que uma tequila de alta qualidade. Sua variedade mais conhecida é a que traz em sua garrafa um gusano de maguey, uma larva de mariposa utilizada na culinária mexicana – o que não é o caso da versão cozinha do Elon Musk

Em busca de um bom malbec, Miolo compra vinícola na Argentina

Em busca de um bom malbec, Miolo compra vinícola na Argentina

Eis uma boa notícia para os brasileiros que gostam de vinho. A Miolo anunciou no início de dezembro a compra da Bodega Renacer, localizada no entorno de Mendoza, na Argentina, aos pés da Cordilheira dos Andres.

É uma vinícola boutique, com 30 hectares de vinhedo, alguns com mais de 70 anos, e equipamentos modernos. Produz, entre outras uvas, cabernet franc, cabernet sauvignon e, claro, malbec.

Sua produção anual é de 1,3 milhão de garrafas por ano, com foco no mercado premium e em exportação. Dá para comprar alguns de seus (bons) rótulos em supermercados brasileiros. O local tem ainda um restaurante com uma estrela Michelin e um programa de enoturismo concorrido entre os brasileiros.

Champanhe na arquibancada: um desafio em Wimbledon

Champanhe na arquibancada: um desafio em Wimbledon

O torneio de tênis mais clássico do circuito profissional, mesmo de com sua plateia elegante, sofre com a falta de etiqueta de seus espectadores.

No caso específico, a insistência de abrir garrafas de champanhe durante as partidas, realizadas nas clássicas quadras dos arredores de Londres.

O legado da xilogravura de J. Borges nas garrafas da Cachaça 51

O legado da xilogravura de J. Borges nas garrafas da Cachaça 51

Dá, sim, para fazer marketing de bebidas de maneira inteligente e, ao mesmo tempo, valorizar a cultura brasileira.

Um exemplo é a ação da Companhia Müller de Bebidas para vender sua Cachaça 51 nas festas juninas nordestina.

A empresa paulista convidou o pernambucano J. Borges, mestre brasileiro da xilogravura, para fazer as embalagens das garrafas e latas de sua marca para a temporada.