Honey Deuce: o drinque de 10 milhões de dólares

As brincadeiras na internet sobre a escolha do papa Leão XIV tornaram mundialmente famosa uma bebida que é considerada um símbolo de Chicago, cidade natal do novo pontífice: o digestivo Jeppson’s Malört, conhecido por seu forte amargor.
Jeppson’s Malört é um digestivo licoroso, herbáceo, com 35º de teor alcoólico e extremamente amargo, originário da Suécia, onde foi usada por séculos para tratar de problemas digestivos, talvez por ter como ingrediente principal a Artemisia absinthium – sim, a mesma base do absinto da Europa ocidental, que atraiu Van Gogh, Picasso, Toulose-Lautrec, entre outros artistas, na passagem dos séculos XIX e XX.

Os experimentos etílicos estão prestes a atingir um novo patamar. Os japoneses da quase bicentenária Asahi Shuzo estão decididos a fabricar um saquê espacial.

O ousado e inovador empreendimento da empresa dona da famosa marca Dassai, fundada em 1830, foi apresentado na segunda semana de dezembro.

A ideia é aproveitar o ambiente de microgravidade fora da atmosfera para obter um outro tipo de fermentação. “A diferença na gravidade pode afetar a forma como o calor é transferido no processo”, explica Souya Uetsuki, o responsável pela parte técnica da iniciativa. Ele diz, no entanto, que não há garantia de 100% de êxito.

O The Scotch Malt Whisky Society é o mais famoso clube de uísque do mundo, com mais de 37.000 membros de mais de vinte países.

Certamente você já viu em pubs e outros bares aqueles pôsteres da Guinness com a inusitada combinação de bichos e cerveja. A fórmula fez tanto sucesso que ser se tornou um clássico da stout irlandesa a ponto de inspirar vídeos de propaganda para a TV.

Os primeiros cartazes com essa temática são de 1935. A inspiração de usar animais para vender a cerveja surgiu quando o cartunista inglês John Gilroy, responsável pelas criações, assistiu a um espetáculo de circo. Quando o leão-marinho se apresentou com seus malabarismos com uma bola, o artista começo a imaginar como seria se o animal seria esperto o suficiente para fazer o mesmo com uma garrafa de cerveja.

O ícone roqueiro Iggy Pop com uma garrafa de Dom Pérignon em mãos pode causar alguma estranheza para quem o viu lançando as bases do rock punk nos anos 1960, com a banda Stooges. O cantor americano é um dos sete convidados da nova campanha da luxuosa marca vintage da Möet & Chandon que busca reverenciar as criações humanas: “Creation is an Eternal Journey”

A escalação dos criadores é bem eclética. Ao seu lado estão a versátil atriz britânica Tilda Swinton, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante em 2007; o visionário artista de mídias digitais japonês Takashi Murakami, a atriz e diretora americana Zoë Kravitz, a chef de cozinha irlandesa Clare Smyth, proprietária de um restaurante com três estrela Michelin; o coreógrafo sueco Alexander Ekman, o rapper americano Anderson .Paak e, como anfitrião, Vincent Chaperon, mestre das adegas da Dom Pérignon.