Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Schlitz, a primeira cervejaria gigante dos EUA

Quem conhece bem a história da cerveja sabe a força do sobrenome germânico Schlitz.

O alemão Joseph Schlitz veio para os Estados Unidos aos 20 anos para trabalhar como cervejeiro na fábrica de cerveja de um compatriota, August Krug, em Milwaukee, na margem oeste do Lago Michigan.

Uma epopeia.

Um ano depois, casou com a filha do dono e, com a morte do sogro, colocou seu próprio nome na cervejaria.

Seu espírito empreendedor transformou a fabriqueta do fim do mundo, a mais de mil quilômetros de Nova York, na maior cervejaria da América.

Com o slogan “The Beer that Made Milwaukee Famous” (A Cerveja que fez Milwaukee famosa), a empresa:

> Vendia cerveja para todos os Estados Unidos na virada do século 19 para o 20;

> Enfrentou a crise durante a Lei Seca vendendo refrigerantes e outras bebidas;

> Foi fornecedor do Exército Americano durante a Segunda Guerra, em latas camufladas de verde-oliva;

> Criou inovações em embalagens, como a lata de alumínio “Soft Top” (confira abaixo a ‘modernidade’)


A cervejaria só foi definitivamente afastada da liderança do mercado americano de cerveja nos anos 1970, pela Anheuser-Busch, que produz a Budweiser.

Assim como outra cervejarias do fim do século 19 e do início do 20, a Schlitz usou e abusou de cartazes e propagandas de revistas bem-humoradas, mas nem sempre dentro do considerado politicamente correto nos dias de hoje.

Uma resposta

  1. Estou com uma lata desta cerveja antiga 720 ml cheia ,lacrada, em bom estado, quero leiloar .

Deixe um comentário para Regina Célia Assis de Azevedo Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja mais

Posts relacionados:

Afinal de contas, nós viemos aqui para beber ou para conversar?

Afinal de contas, nós viemos aqui para beber ou para conversar?

Conta o folclore do futebol que, certa vez, o ex-presidente do Corinthians Vicente Matheus agradeceu a Antarctica pelas ‘brahmas’ que a cervejaria havia mandado de graça para comemorar um título do time.

A frase tinha muito mais impacto num tempo que Brahma e Antarctica disputavam palmo a palmo a liderança do mercado de cerveja no Brasil, numa época sem concorrência com as marcas internacionais e obviamente antes de elas se juntarem para surgir a Ambev.

É desse tempo um dos bordões mais clássicos da publicidade brasileira, utilizado para vender Antarctica: ‘Você veio aqui para beber ou para conversar?’

Gim premium japonês será produzido em destilaria neutra em carbono

Gim premium japonês será produzido em destilaria neutra em carbono

O cuidado em se alinhar com as preocupações ambientais começa, aos poucos, a aparecer na indústria de bebidas. A produtora japonesa do gim premium KI

Os desenhos espirituosos de Jaguar, o sociólogo dos botecos cariocas

Os desenhos espirituosos de Jaguar, o sociólogo dos botecos cariocas

O cartunista Jaguar está na lista dos brasileiros que melhor descrevem a cultura do bar e de boteco.

O melhor de tudo é que ele faz isso em texto e desenhos.

O Jaguar é um humorista carioca com rica carreira em veículos de comunicação, contribuindo para o Pif-Paf, do Millôr Fernandes, e ajudando a criar O Pasquim. Está com 92 anos.

Suas impressões sobre o que o compositor Abel Silva chamou um dia de ‘o descanso do lar’ estão reunidas no ótimo livro “Jaguar de Bar em Bar – Confesso que Bebi, Memórias de um Amnésico Alcoólico, lançado em 2001.

Em 158 páginas, o Jaguar traz suas lembranças sobre bares clássicos do Rio de Janeiro onde tomou um chopinho (ou bem mais do que isso), muitas vezes acompanhado por uma dose do digestivo alemão Underberg.

O legado da xilogravura de J. Borges nas garrafas da Cachaça 51

O legado da xilogravura de J. Borges nas garrafas da Cachaça 51

Dá, sim, para fazer marketing de bebidas de maneira inteligente e, ao mesmo tempo, valorizar a cultura brasileira.

Um exemplo é a ação da Companhia Müller de Bebidas para vender sua Cachaça 51 nas festas juninas nordestina.

A empresa paulista convidou o pernambucano J. Borges, mestre brasileiro da xilogravura, para fazer as embalagens das garrafas e latas de sua marca para a temporada.

Licor de uísque irlandês Baileys ganha embalagem sustentável de papel

Licor de uísque irlandês Baileys ganha embalagem sustentável de papel

Devagar, a indústria de bebidas alcoólicas vai buscando caminhos mais sustentáveis para comercializar seus produtos.

Os fabricantes do famoso licor de creme irlandês Baileys começaram a testar uma inovadora embalagem.

Trata-se de uma garrafa de fibra moldada a seco, feita 90% de papel, com selo de alumínio e um fino revestimento de plástico, que não precisa ser separado antes da reciclagem.