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Escritores (muito) bons de copos

Guias de Drinques dos Escritores

Imagine reunir em uma mesa de bar Ernest Hemingway, Edgar Allan Poe, Truman Capote, Scott Fitzgerald e outros escritores bons de copo. O roteirista Mark Bailey (nada a ver com o licor de origem irlandesa Bailey’s) e o ilustrador Edward Hemingway (neto do autor de O Velho e o Mar) tentaram reproduzir o espírito de um encontro assim no Guia de Drinques dos Grandes Escritores Americanos.

O livro traz histórias e preferências etílicas de 43 homens e mulheres, cinco deles vencedores do Nobel e quinze do Pulitzer. Com belas ilustrações, é uma espécie de manual para ter junto do mar, ao lado da coqueteleira, dos copos e das garrafas. A publicação traz receitas das bebidas preferidas de cada um deles: o negroni de Conrad Aiken, o mint julep de William Faulkener, o coquetel de champanhe de Dorothy Parker…

De quebra, os autores pinçaram frases inspiradoras dos homenageados.

Logo na capa, Truman Capote expressa sua experiência: “Esta profissão é uma longa caminhada entre um drinque e outro.”

E assim vai.

James Thurber, humorista americano: “Um martini é bom, dois é demais e três é pouco.”

James Agee, crítico de cinema americano: “Depois de um drinque é muito difícil não tomar outro. Depois de três, é ainda mais difícil não tomar mais três.

Sinclar Lewis, Nobel de Literatura em 1930: “De que adianta ganhar um prêmio Nobel se isso não nos permite entrar em bares clandestinos.”

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