Enquanto os espectadores de Wimbledon bebericam champanhe, o público do US Open consome copos e mais copos do refrescante Honey Deuce.
A bebida é o drinque oficial do torneio de tênis mais importante dos Estados Unidos, um dos quatro Grand Slam do circuito mundial, realizado em Nova York.
Apenas no ano passado, foram vendidas mais de 450.000 unidades nos 14 dias da competição, arrecadando um total de 9,9 milhões de dólares.
O coquetel foi criado pelo restaurater Nick Mautone, ex-embaixador Grey Goose, vodca de origem francesa que patrocina o torneio pelo décimo-oitavo ano.
A receita combina vodca, suco de limão fresco, licor de framboesa, cubos de gelo e, como decoração, mas não menos importante, três pequenas esferas de melão que lembram bolas de tênis.
Na edição de 2024 está sendo vendido por 23 dólares, um a mais do que em 2023.
Quem compra o Honey Deuce leva junto o copo, um item que virou desejo de colecionadores. O recipiente é de plástico rígido e traz o ano em que foi adquirido e a lista completa de todas as edições do torneio, que começou a ser disputado em 1881.
A tenista multicampeã Serena Williams é uma das fãs do drinque. “Honey, that’s not deuce (ponto de empate no tênis). “Tem de chamar Honey ad-in (o ponto de vantagem depois do empate); ou Honey ace (ponto vencedor depois de um saque, sem que o adversário toque na bola)”, escreveu em suas redes sociais, brincando com os nomes de jogadas do esporte.
O sucesso nos EUA incentivou a Grey Goose a criar um drinque oficial para o Rio Open, maior torneio de tênis do país – a edição de 2025 será entre os dias 15 e 23 de fevereiro.
A versão carioca chama Grey Goose Match Point e leva vodca, suco de limão-taiti, xarope de maracujá, água de coco natural, cubos de gelo e, claro, as esferas de melão que são a marca registrada do Honey Deuce.